quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Caminho da Luz - Parte 1

Conforme prometido, aqui estou eu de alma lavada e corpo refeito, para começar mais um ano incrível. Que venha 2012!!!

Para começar a falar do Caminho da Luz, vou descrever o trajeto percorrido e os lugares onde pernoitei.

Saindo de São Paulo, fui para Carangola - MG, de ônibus, onde fiz uma parada e rumei para Tombos Encantado - MG.
Cheguei em Tombos no dia 26.12 - dei uma volta na cidade e fui conhecer o marco zero do Caminho da Luz, situado na Cachoeira de Tombos, bem pertinho da cidade, onde também se encontra um santuário de Nossa Senhora da Luz.
Em Tombos fiquei no Hotel Serpa. Lá você pode pagar a taxa de inscrição para fazer o Caminho e pegar informações de locais para pernoitar, caso não tenha feito o pacote oferecido pela operadora Rastro de Luz.

Dia 1 - Destino Catuné - 24.700 m
O trajeto é de subidas e descidas, alías todo o Caminho é feito pela serra, então: subidas e descidas, são as coisas mais comuns que podem acontecer.
Quase chegando a Catuné tem a Gruta da Pedra Santa.
Em Catuné fiquei na casa da dona Neuza, já que a cidade é bem pequena e não tem hotel, nem pousada.
A acolhida foi ótima, ela é uma senhora muito querida e faz uma comida caseiro ótima, com direito a doces caseiros e bolos deliciosos.
A minha primeira noite, depois da caminhada ainda foi de euforia, e algumas dores. Os meus pés já sentiam a longa caminhada e o meu dedinho do pé esquerdo latejava.

Dia 2 - Destino Pedra Dourada - 23.250 m
Caminho de paisagens lindas e dores intensas. Logo nas primeiras horas os meus pés já estavam acabados, mas a vontade de seguir me motivava.
Chegando a Pedra Dourada a recompensa:  Pousada e Chalés Pedra Dourada, do Seu Paulo e da Dona Rosângela. O casal é super simpático, adoram conversar e contar histórias e causos regionais. A cidade é linda.

Dia 3 - Destino Faria Lemos - 25.200 m
Faria Lemos é uma cidade bem tradicional da região, de construções seculares.
Foi em Faria Lemos que conheci a Dona Márcia, senhora muito culta, viajada e hospitaleira, que recebe peregrinos e, gentilmente me acolheu para o jantar, já que eu estava no Hotel Ventura.
Ela me foi indicada pelo Seu Paulo, de Pedra Dourada. O casarão colonial, onde ela mora é todo preservado , e a decoração bem tradicional, com uma biblioteca com mais de mil títulos, como a própria Dona Márcia, fez questão de ressaltar.

Dia 4 - Destino Carangola - 22.850 m
Por já ter passado por Carangola estava me sentindo em casa, e dei vários rolês pela cidade.
O Hotel Central, onde me hospedei, é do início do século passado e conserva a mesma decoração e características originais. O pé direito do quarto devia ter pelo menos 4 metros e as janelas uns 2,5m.

Dia 5 - Destino Espera Feliz - 35.600 m
Esse foi o dia mais cansativo. Pensei em desistir por várias vezes. As dores já não me incomodavam tanto, pois já tinha me acostumado com elas, mas o cansaço físico era evidente e o sol estava escaldante.
Quando cheguei na cidade, depois de quase 10 horas andando, tive certeza de ser um vencedor e isso me deu ainda mais força para continuar. Aqui passei a Virada do Ano, dormindo, pois estava exausto.

Dia 6 - Destino Alto Caparaó - 33.370 m
Primeiro dia do ano, chuvoso. Durante todo o trajeto a chuva me lavava a alma e, com as forças renovadas, consegui terminar o percurso.

Dia 6 - Destino Pico da Bandeira
O dia começou com chuva forte e vendo em Alto Caparaó e o risco que não conseguir chegar ao Pico da Bandeira, que fica a aproximadamente 9 km da cidade era grande, então contratei um jipe para me levar até o primeiro acampamento do Pico.
Chegando lá a caminhada até o segundo acampamento é de 3.700 m de subida íngreme. Por si só o trajeto já era complicado, mas a chuva e os fortes ventos o deixaram ainda pior.
Como o lugar é muito alto e descampado a força dos ventos é grande e a temperatura bem baixa.
Por conta do mau tempo não pude subir até o cume da montanha, mas a sensação de vitória por ter chegado, naquelas condições, até o segunda acampamento me preencheu. Claro que volto para o Pico para chegar até lá em cima.

Considerações:
Pra mim percorrer o Caminho da Luz, mais do que o caminho sem si, foi uma grande vitória, pois nem mesmo o cansaço e as dores pelas pernas e pés me fez desistir em nenhum momento.
As pessoas que conheci, as cidades por que passei, tem um valor inestimável e as guardarei por toda a minha vida. Sem falar nos muitos momentos de reflexão profunda o solitária por que passei e disso vou discorrer por algum tempo ainda, já que as fichas caem dia-a-dia, depois que terminei o Caminho.

Beijos a Todos
Mario

domingo, 25 de dezembro de 2011

Caminho da Luz

De malas prontas...

Começo hoje a minha peregrinação pelo Caminho da Luz. Durante os próximos 9 dias postarei algumas notas e fotos do Caminho. Quando voltar conto tudo em detalhes.
Beijos e Bom Natal a Todos

terça-feira, 24 de maio de 2011

Risoto brie com damasco



Mario Mantovanni
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domingo, 22 de maio de 2011

Cuscuz de frango



Mario Mantovanni
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